quarta-feira, 31 de agosto de 2011

NADA SEI
DE TUDO OU NADA NÃO QUERO SABER
NADA SEI ASSIM ME CURVO
O NADA PODE SER TUDO
O TUDO PODE SER NADA
VOCÊ PODE SER TUDO, TUDINHO
VOCÊ PODE SER NADA, NADINHA
NADA SEI E NÃO QUERO AGORA SABER
QUE O TUDO É APêgo
QUE O NADA É ABSOLUTO
NAD FEITO NADA MAL
SARTUDO, SERTUDO, SIRTUDO,
SORTUDO, SURTUDO.
O NAD PARECE TUDO SE PENSO NELA
VOCÊ ESTÁ EM TUDO
O NADA PODE SER UM ESPAÇO VIOLENTO
REPLETO DE AR/DOR, INSONDÁVEL
TUDO CONSTA QUANDO NADA ESPERAMOS DE TUDO

Assai s francesa

MASMORRA

CADAFALSO

GRILHOTINAS

domingo, 14 de agosto de 2011

SOMBRA INSERIDA NA SOMBRA
APEGO ESSE VULGO OBSESSIVO

DISFURIA, DISPARO,DIZ FICA
DESNUDA OUTORGA A FARRA

FREMI, CÁLIDA E TRÊMULA
A QUIMICA DA CARNE DETONA

A RAZÃO PURA A RAZÃO PRÁTICA
EXCITA-ME QUANDO SUSPIRA
E DIZ NÃO PARA, NÃO PARA


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Liso e Escorregadio

Sem estimulo a leitura
a inveja pousa na sombra
do jovem assoalho
recém alfabetizado

terça-feira, 5 de abril de 2011

INDOLOR OU INDÉX

POEMAS COMPRO/METE/DORES

DOR/MENTES EXCIT/ANTES

CHEGAR

Chegar
Até onde
podemos
chegar
sem certezas
apenas chegar
desperto
válido
Pronto aceitar
mesmo tão próximo
cala o mundo
dentro de ti
aquieta o tufão
passa o filtro
cala o abutre
vaza
o excesso
fora
existência
ignara
esta/tua dura
irrelevante
argamassa
do nada

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

relampejos

E assim vai chovendo
ribomba no vazio das montanhas
ribomba o magnífico
energia suprema.


Na solidão você abraça
seus fantasmas.


The Old gestalt
D.Juan, La gorda, Genaro,
Carlito Castanheda bebericando
o peyote no velho México.


Creio que o excesso d lâmpadas
deixa muita gente careca
e excessivamente iluminadas.


Uma chavena de alfavaca
poejo e capim sidrão
filo / so / fio
de vó.


Desconheço-me quando sou incapaz
de conhecer o meu próprio eu.


Cascas do Adoniram
cascas do amendoim
casco de coca-cola
casco de tarturuga
cascas de batatas
cascas dos laranjas
cascos das mulas
cascos de bizão
cascas de pão

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Passado Olimpo

Zeus tem por costume
ficar prêso a tela do vidêo
o vinho virou porre e desgôsto.
Hera lava roupa prá fora
prá sustentar a ociosidade
do Deus.

insuma eu sumo

Que a fome
que anima a besta
não te degenere

Que o bom senso
e o carinho
com a vida
impere

Se tinha alguma
coisa por dizer
já foi dito

Agora, cale-se
e calmamente
espere.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Chance

Uma chance prá voce

nao se perder

sua chance de reler

Chaucer, Mallarmé

Talvez Dr.Nietzche

venha lhe persuadir

Quebre a redoma

encare a dúvida

frite a idéia aflita

doure a palavra crua

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Clari dia

Um dia após tolos dias
um dia bóde outros após
após tolos dias
bódes bódes
Claro dia bom
outro dia
outro dia
outro dia

con verso caipira

SEIS VãO COMO

NÖIS VÀO DE TARDE

SEM COM SEM COM

COM SEM COM CEM

SEI NÃO SEI NÃO

COM CEI ÇÃO

SÃO SEI COM

\\

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Plink e Plóck

Bing Bong
Lave use
Jota peg
Ping Pong
Sex fax
Self serv
med center
Shop card
Chip bang
Ai pod

domingo, 2 de janeiro de 2011

Herança Tupinambá

Ciente, ao mesmo tempo
passado
não tivemos um prometeu
Estácio tinha a pólvora
Araribóia deu no que deu
A serpente amiga da côroa.

O resto da tribo subiu o morro
estão sempre a guerrear
entre si e com os brancos.

Com a chegada do Pac
tudo vai virar lenda
A tribo foi catar latas nas ruas
A noite no aterro fazem pajelança.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Balanço do Vazio do Oco

Estou de volta, a parada foi patente
a sinalização do caminho.

Até aqui

Sem sombras de dúvidas
só trevas nos sondam.
Sem sobras das dívidas
só sombras passadas.
Além das indevidas
formas atrevidas
de viver
sonhos e dádivas.
Átomos/carbonos
gases bem loucos.
O mundo exangue.
O ex homem
desamor
desfila
no alto do podium.
Apesar de estar
de queixo caído
afoito, mapeio
o mundo ex
fora do eixo.

(- Poema selecionado no Prêmio "Carlos Drummond de Andrade"
do SESC Brasília.DF 2010.)
Um grande abraço a todos que compartilham desse blog a serviço
da poesia.