segunda-feira, 31 de agosto de 2009

POEMA MARTELO

Ficar  vendo o estado precário
das vigas que colocamos em Brasília.
O poder da mídia mira/bolante.
Não sou um eleit(orto)
e sim um eleit(onto) brasileiro.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

As coisas estão sempre a coisificar
ficam coisando com a gente. Coisa
teiam aranhas no teto de cedrinho.
Cois e cais, Cóis e cais. Coisantes,
Coisadepois Cóis é!!!Cóis,CóisCóis
E   adelante  na  beira  do  rio ,  uma
placa com um aviso: Ói!!! as coisas
não estão pra peixe.
Tem dias em que tudo fica assim
tem dias que tudo fica assim, como uma tela de Remédios
Meta / língua
via
gem
A minha poesia
amostra
expressa
a ida rápida
a outros mundos.
Impressa cor.
Comovidas
as palavras gemem.
Escravo escrevo
grifo com o toco
de lápis
a nuvem
lápis lázzulli.
A minha poesia
tempesta ou tem festa
não é detrás
é após esse tempo.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

no oco

No oco da poesia
brotam palavras ígneas
No oco da memória
espinhos viram flôres
No oco do jatobá
a fruta madura espera
No oco da cabaça
o tilintar da sementes
No oco da taquara
o saci flauta e assovia