sexta-feira, 21 de agosto de 2009

no oco

No oco da poesia
brotam palavras ígneas
No oco da memória
espinhos viram flôres
No oco do jatobá
a fruta madura espera
No oco da cabaça
o tilintar da sementes
No oco da taquara
o saci flauta e assovia

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